Certamente, o conteúdo da arte é a própria pessoa do artista, sua concreta experiência, sua vida interior, sua espiritualidade, sua reação pessoal ao ambiente histórico em que vive, seus costumes, sentimentos, ideias, e sua crença,. Mas a pessoa do artista é o conteúdo da arte não no sentido de que esta precise ser em todos os casos tomada como objeto de uma figuração ou trnafiguração, como se a arte fosse de si, expressão, retrato ou imagem da pessoa do artista. Existem formas de arte que têm como intuito de exprimir os sentimentos, traduzir a vida interior e envolver a humanidade naquilo que reflete em uma experiencia pessoal. Tudo isso tem a ver com um programa aartístico, e não com a própria essência da atividade artística.
As cores certamente estão ligadas a espiritualidade viva do artista, é o mesmo que dizer que quem faz arte é uma pessoa única e irrepetível, e esta para formar sua obra, se vale de toda a sua experiência, do seu modo próprio de pensar, viver, sentir e capaz de interpretar a realidade e posicionar-se diante da vida.
As cores fortes ou quentes normalmente representam uma espiritualidade acima do normal, ou seja, mesmo que o artista passe por situações as quais demonstrem grande tristeza, expontaneamente, ao pegar uma tela, do seu interior brota alegria representada pela força das cores fortes, são chamadas de figurações e transfigurações nesse caso das cores, são as de tons frios.
(Baseado na Teoria da Formatividade- de Luigi Pareyson)
(Comentários da Aritista Plástica-Rita Menezes)
Baianas do Pelô
Centro histórico e Maria de barro
Casaril e Maria lavadeira
Casaril
Africana
Natureza morta
Rita Menezes
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